A velocidade da fermentação é crítica. Se a fermentação da cerveja ocorrer de maneira excessivamente rápida, as leveduras podem não ter tempo suficiente para realizar a transformação completa dos açúcares em álcool e outros subprodutos desejados. Isso pode resultar em uma cerveja com sabor insuficientemente desenvolvido, que carece de complexidade e nuances aromáticas. Além disso, uma fermentação rápida pode aumentar o risco de produção de subprodutos indesejados, como ésteres, que podem introduzir notas frutadas indesejadas na cerveja. Por outro lado, uma fermentação muito lenta pode levar a diversos problemas, incluindo um risco aumentado de contaminação microbiana, pois as leveduras podem não ser suficientemente eficazes na competição com outros microrganismos. Ademais, uma fermentação lenta pode prolongar consideravelmente o tempo de produção, aumentando os custos operacionais. A cerveja resultante pode ter um sabor e aroma subdesenvolvidos, resultando em uma bebida desequilibrada e monótona. Uma fermentação interrompida antes da conclusão tem como consequência mais evidente uma cerveja doce. Isso ocorre porque os açúcares não foram totalmente convertidos em álcool. Outrossim, uma fermentação interrompida pode causar problemas de carbonatação excessiva, pois o dióxido de carbono produzido durante a fermentação pode continuar a se acumular nas garrafas, levando a gaseificação excessiva e até mesmo explosões perigosas. Portanto, a interrupção da fermentação é um problema crítico na produção de cerveja, resultando em produtos fora das especificações desejadas e potencialmente perigosos para o consumidor.